terça-feira, 22 de junho de 2010

Luz, mais Luz!

Acabou a luz: Estamos na era da simultaneidade: estamos na era do perto e do longe, do lado a lado, do disperse. Estamos num momento em que nossa experiência do mundo é menos a de uma vida longa, que se desenvolve através do tempo, do que a de uma rede que liga pontos e faz intersecções com sua própria trama.

Um drama? Não, É trágico.
Hum grama? Sim, é lógico!

A sensibilidade crítica (crítica sensível) à espacialidade da vida social vê o mundo vital como algo criativamente localizado,
não apenas na construção histórica, mas na formação e reformação irrequietas das paisagens geográficas:
- O ser social está ativamente posicionado no espaço & no tempo.

Novas possibilidades estão sendo geradas, a parir, desse entrelaçamento criativo em uma dialética tríplice de espaço, tempo e ser social.
Busca-se virar pelo avesso a tapeçaria imponente, para expor em todo o seu osufnoc (confuso) emaranhamento, desprovido de qualquer glamour, os fios que compõem a próspera imagem que ela expõe ao mundo!

Quais são os limites de organização da linguagem (enquanto / sua relação) em seu objetivo de comunicar o sentido, ante a diversidade múltipla das formas de sentir pra si e um léxico compartilhado e transmitido através da linguagem? A comunicação se realiza, primeiramente, Entre nós e nós mesmos? Qual é a linguagem que comunica o “e eu morri”? ah, aquela aranha mora ali, no canto daquela parede, no alto daquela montanha! Os sentidos dados aos questionamentos atingem o dado a se interrogar? Atingem o interlocutor a ponto de interrogá-lo? Ou a imcompreensão tornou-se um modus operandi capaz de comunicar?

Que o verso seja qual uma chave/Que abra mil portas
E os olhos recriem tudo o que ouvem atentamente.
Inventem mundos novos/ independentes à palavra
Em pleno ciclo dos nervos/ como lembrança, nos museus
Vivem todas as coisas sob o sol/ em sua perfeita desarmonia
(distorcido de Huidobro – El Espejo da Água (1916))

Qual é a linguagem que usamos para nos comunicar com nós mesmos? É a forma como apreendemos o mundo sendo refletida por nós mesmos. É a capacidade de se julgar diante do “vir a ser” enquanto uma escolha de um “É, será”. Como compreender a novidade?

A experiência é anterior à consciência, ou são simutâneas?
Se só se vive algo uma vez, só se vive de uma determinada forma. Se vive a experiência, enquanto capacidade cognisciva; É essa a cosnciência e o sentimento de perda na transmutação dos sentidos em História.

O projeto do fim da subjetividade. Pupila de prismas saturada pelas imagens!

Qual a experiência sensível capaz de nos remeter a um processo histórico cujas descrições dos fatos cobriu-as de realidades objetivas tão intensas que sufocaram seu sentido íntimo.

Pensar-se consciente. Saber ser o que for compreender-se no agindo. Avante, o gerúndio do futuro existe. Eu estarei fazendo!

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