quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Entenado em um asterro sanatório
Sofro confulvões menticinais
Expremirentando o radiotivo
Que se entoniza o conscúpio negado.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

bonzares




desde la extraña (e invejável) misión de pesquisar la poesía
por los rincones ajenos,
escribo (una).

ando por las calles y ojo
todo como un loco
(el verbo no existe pero lo creo, pues no hay mira,
en el sentido de que ñ há alvo, por isso ñ posso dizer
ando por las calles y miro
todo como un loco).

ellos me ojan también.
ellos prefieren mecer en la basura a mecer con los otros.
é o que parece ao turista, na primeira noite.
há muitos que mexem no lixo. los niños brincan allá.
y la bandera azul con su bello sol sonriente está en todo.
vieja, doblada, sucia, pero allá, allí, acá.
la identidad... que sería de la gran ciudad si no fueran tantos textos
que vuelan invisibles (ausentes?) por ella.
los nombres de las calles son nombres de autores.
nombres de autores? preguntaría un francés que deconstruye.
(qué importa quién habla? diría beckett)
ah, sí, importa, importa quién habla y como habla y de qué lengua y con qué acento.

la ciudad es vieja sus construcciones son llenas de detalles
sus bondes son de todos los colores
sus estatuas tienen pájaros de piedras
y otros de plumas.
y aún hablan en crisis. es como si yo estuviera en el Brasil hace 25 años.
antes que yo hubiera nacido,
muy muy lejos de acá. en el sertón, dice la nueva traducción de rosa.
no el don juan manuel de rosas, pero nuestro rosa.
(nuestro?)
a tradussao é mais legível.

a la playa del congreso busco el porro
y quizás también la merca.
y encuentro la música uruguaya que casi me hace llorar
y trae (traz, ñ trai, pelo contrário, afirma) todo lo que veni hacer acá.
todo? no sé.
es solo el comienzo,
aunque la plata de 1/3 del viaje
ya se fue.

domingo, 1 de agosto de 2010

argumento

Encontrei-o por um acaso - na verdade, este acaso constitui-se no fato de eu mesmo ter deixado ali, no bolso de um casaco.

Este pedacinho de papel em que estão anotados números de telefones.
e como pretendia exatamente me livrar desses papeisinhos nos quais costume anotar toda a sorte de informações, procedi à triagem a fim de certificar-me de que realmente julgava desnecessário arrastar em minha companhia aquele fragmento textual.

E lá, além da além da palavra argila, no verso, que algum dia eu escrevi para que me lembrasse de comprar, e que neste momento somente pôde me lembrar de que eu esqueci, e que talvez por isso, incidente universal, não me tornei um grande ceramista, lá estavam 14 números, correspondendo à 14 pessoas, às quais caso se queira contactar deve-se primeiramente dirigir-se a um aparelho telefônico, devidamente ligado, e, caso seja privado, uqe tenha su aconta paga pelo assinante, discar a sequência numérica de 7 dígitos correspondente, esperar o categórico sinal que está chamando e ao ouvir, do outro lado da linha: - Alô! responder, também com esta saudação e então pronunciar o nome referente, dizendo que deseja lhe falar e não esqueça de ser educado: porfavor, gostaria de falar com fulano de tal!

caso a resposta seja: - não há ninguém com este nome aqui, deve-se agradecer e em seguida desligar o telefone, necessariamente nesta ordem.

Enfim, julguei caso a caso aqueles números, e esta parecia-me ser esta a lógica dos acontecimentos que se sucederiam caso eu arriscasse,

na verdade não haveria riscos, pois haveria a salvaguarda que nos permite o telefone, ao obliterar o contato visual, de sempre sair da cena incômoda com o simples gesto de puxar o gancho ...

bem menos complicado que puxar o gatilho ... experimento de vocação suicida.

imaginei me então encontrando-me ocm cada uma daquelas pessoas.

e imaginei ainda que algumas, após interessante conversa, diram: me passa o seu telefone...
daí veio me a idéia.
Que empolgadamente eu diria os 7 números que tem me acompanhado por um longo período de tempo, e que depois falsmente diria á pessoa que me passesse o que a ela correspondi, para contatos telefônicos, a após despedirmo-nos, e a uam certa distância, ficaria feliz ao me certificar de que o número anotado fosse ainda o que estava no papel, o que me aliviaria da neurótica sensação de ...

enfim, tive a idéia de um conto ...